24 de out. de 2013

VEJA POR QUE O CRIADOR DE ASTRO BOY É CHAMADO DE DEUS DO MANGÁ



Osamu Tezuka (3/11/1928 - 9/2/1989) é considerado pelos japoneses como o Deus do mangá e o pioneiro em reproduzir anime de 30 minutos na televisão. 

Foi o criador do Astro Boy (Tetsuwan Atomu), Kimba o Leão Branco (Jungle Taitei), Black Jack, A princesa e o Cavaleiro (Ribon no Kishi), Phoenix (Hi no Tori), Message to Adolf (Adorufu ni Tsugu), Buddha, Mitsume ga Touru, Hidamari no Ki e outros.




Influenciado desde pequeno pelo pai que era envolvido com Takarazuka Gekijou (teatro musical), estava habituado a assistir filmes modernos, amava os desenhos da Disney e gostava de explorar a vizinhança para pesquisar insetos. Foi daí que teve a idéia de acrescentar o kanji “inseto” no final do seu nome em homenagem ao "hosamushi" (escaravelho) que tem a sonoridade parecida com o dele. 




Tezuka começou a desenhar seus  primeiros mangás na quarta-série e aos 20 anos escrevia mangás enquanto fazia faculdade de medicina. Quando a guerra acabou, os japoneses sofriam com a derrota e os temas mais comuns eram morte e tristeza. Tezuka então decidiu fazer algo que levasse vida e esperança às crianças. 

Mas, suas obras sofreram movimentos de protesto, principalmente dos educadores que diziam ser uma má influência para as crianças porque distorciam a realidade, já que os animais conversavam e os robôs voavam e tinham sentimento. 

Com o surgimento da televisão, ele investiu tudo que ganhava em Animes. O primeiro anime da televisão, Atom Boy (ou Astro Boy), virou ícone para adultos e crianças.  Procurou fazer mangás educativos para que as crianças valorizassem a vida e respeitassem o próximo.


Muitos manga-kas como Fujiko Fujio (criadora de Doraemon e Kaibutsukun), Shotaro Ishimori (Kamen Rider), Fujio Akatsuka (Himitsu no Akko-chan), Mitsuteru Yokoyama (Tetsujin 28 Go/ Mahou Tsukai Sary) foram influenciados por Tezuka Osamu.

Mas, Tezuka não serviu de referência só no Japão. O anime A princesa e o Cavaleiro chegou ao Brasil nas décadas de de 70 e 80. Em 1984, fez uma exposição organizada pela ABRADEMI no Masp, onde conheceu Maurício de Sousa de quem se tornou amigo íntimo. Maurício fez uma homenagem aos personagens do amigo que estavam esquecidos aqui no Brasil em 2012, no mangá da turma da Mônica. 



Por  Akemi


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