8 de nov. de 2013

DÉJÀ VU OF DUTY: GHOSTS - E LÁ VAMOS NÓS MAIS UMA VEZ...



O que faz uma série de sucesso "ser de sucesso" é o seu desenvolvimento. Qualquer produto deve ser tratado como uma criança pela a empresa que o inventou, pois deve passar por um processo de constante aprimoramento. O mesmo pode ser dito dos jogos de video game. 

Em 1985 podemos contemplar o surgimento de Super Mario Bros e suas sequências que sempre mostraram jogos com jogabilidade, poderes e gráficos diferentes. Primeiramente tínhamos somente o cogumelo e a flor que dava ao Mario e Luigi o poder de atirar bolas de fogo, depois podemos ver uma série de outros power ups que conferiam aos personagens capacidades diferentes. Esses fatores adicionais tornavam um jogo diferente do outro exigindo do jogador habilidades diferentes para que os obstáculos fossem ultrapassados e o objetivo final atingido.

Mario é um dos reis dos Power Ups!

Call of Duty caiu no erro de repetir a mesma fórmula ano após ano, com armas, modos on-line, enredo e estilo de jogabilidade extremamente semelhantes aos seus antecessores. Quando havíamos cansado da temática da Segunda Guerra Mundial, a Infinity Ward desenvolveu Call of Duty Modern Warfare e World at War que inovaram muito na jogabilidade e no formato em que o conflito armado era apresentado. Em seguida, de acordo com a maior parte dos fãs da série, Modern Warfare 2 deixou a experiência de Call of Duty perfeita. Mas, foi a partir dai que a "coisa" não mudou muito.



Em jogos de esporte como FIFA ou PES, todo ano é possível encontrar um lançamento que atualiza a lista de jogadores, times e campeonatos. Algumas mudanças são feitas vez ou outra na jogabilidade de forma a melhorar o jogo. 

Em Call of Duty encontramos mapas diferentes e algumas armas a mais que são adicionados de jogo em jogo. Entretanto, é possível questionar se tais mapas e armas não poderiam ser vendidos em formato de DLC, uma vez que a engine do jogo é a mesma de antes. Há quem diga que a inclusão do cão em Call of Duty Ghosts é algo inovador. Entretanto, quem se lembra de Shadow em Dead to Rights (produzido pela Namco)?

Esquadrão canino as suas ordens senhor!

Call of Duty Ghosts não é um jogo ruim, por sinal é bem polido e apresenta uma qualidade nível AAA, porém tudo isso com padrão de 2010. Se você não se importa de jogar a mesma coisa por quatro anos consecutivos, assim como comer a mesma comida todo dia ou beijar a mesma pessoa da mesma forma, Call of Duty Ghosts é um jogo feito especialmente para você. Termino este texto com um video que confirma toda a teoria:



Por  Felipe Atkocius


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