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Pode-se dizer que Ryse: Son of Rome é o lançamento de maior destaque do Xbox One. Não por ser o melhor, mas por ser o primeiro a demonstrar as verdadeiras capacidades do console em diferentes aspectos, em especial gráficos. É um daqueles títulos que mostram o que só é possível com um console de nova geração. E está totalmente em português, incluindo dublagens.
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A violência é constante; tirem as crianças da sala! |
Particularmente gosto muito da temática medieval e em especial do Império Romano e suas histórias e personagens, então isso já ajuda. Você controla Mario, um centurião que teve sua família assassinada por bárbaros - incluindo seu pai, o Imperador. Pensando serem estes os inimigos, partem em uma jornada para dizimá-los.
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Bom, vamos lá. Primeiro: sim, o jogo é extremamente repetitivo. Mas isso depende do tipo de repetição que você pode aturar. Muitos adoram Dynasty Warriors, outros acham uma bomba. O jogo é linear e há pouco espaço para exploração. Você vai fazer isto se quiser encontrar itens secretos. De armas, há uma espada, escudo e lanças que podem ser encontradas em certas fases. Você tem dois tipos de ataques básicos: X para a espada e Y para o escudo. Combine-os para fazer combos. Alguns inimigos têm defesa superior, logo é necessário usar o Y para desarmá-los. Segurar os botões por alguns segundos resultam em ataques mais fortes, porém mais lentos e que o deixam vulnerável. Quando o inimigo fica mais fraco, surge um ícone de caveira. Desta forma, basta apertar RT para iniciar uma sequência em câmera lenta. É o famoso "QTE" que falamos logo acima. Neste momento, as cores azul ou amarelo brilham no inimigo. É só pressionar o botão correspondente (X para azul, Y para amarelo) para realizar uma sequência perfeita (e de encher os olhos).
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Gráficos incríveis e as melhores expressões faciais que você já viu |
O problema é que isso é muito legal e impressionante no começo, mas pode cansar depois de 5 horas. Há alguns breves momentos de criatividade, tais como controlar todo um batalhão em marcha e usar escudos nos momentos certos para evitar ataques de flechas (como os espartanos faziam), ou invocar arqueiros e outras unidades de suporte usando a voz ao invés de pressionar algum botão. Isto, aliás, funcionou perfeitamente em todos os meus testes.
O destaque mesmo de Ryse são os gráficos, simplesmente soberbos. É um verdadeiro showcase do que o console é capaz - fica evidente que este era o objetivo principal. As animações faciais estão entre as melhores já feitas, em especial quando você vê a expressão de um oponente prestes a ser aniquilado. Quer demonstrar algo "next-gen" para alguém? Aqui está.
Ryse ainda dispõe de um modo multiplayer simples, mas que diverte. Isso porque existem missões cooperativas, além das competitivas, e uma customização interessante do personagem, que neste caso é um gladiador genérico. No próximo dia 28, aliás, o jogo receberá uma grande atualização que trará novos mapas, aparência de personagem e o modo "Survival".
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Por fim, Ryse: Son of Rome está longe de ser um clássico instantâneo, mas tem muito potencial. Espero que a Microsoft enxergue isto para uma futura sequência e realize feitos ainda não possíveis nesta primeira aventura.
Por Rodrigo Russano Dias
Por Rodrigo Russano Dias
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