23 de out. de 2013

OS QUATRO PRIMEIROS EPISÓDIOS MOSTRAM QUE THE BLACKLIST VEIO PARA FICAR




Se você nunca ouviu falar da série The Blacklist está na hora de se atualizar. Esta série da NBC tem roteiro de Jon Bokenkamp (The Call com Halle Berry) e James Spader como Reddington, procurado há decadas pelo FBI.

Está se perguntando quem é James Spader (não acredito!)? É aquele que trabalhou com William Shatner em Boston Legal, uma das séries politicamente incorretas mais engraçadas de todos os tempos. Também fez papéis no cinema em Wall Street (1987), Sex, Lies and Videotape e, mais recentemente, Lincoln. Nos anos 90 era considerado um dos solteiros mais cobiçados de Hollywood, o que é difícil de imaginar em The Blacklist onde está careca (não do tipo Vin Diesel) e gordinho. Mas, isso é detalhe porque interpreta maravilhosamente o ex-agente americano que vendeu segredos de estado e acabou virando um traidor foragido.

Antes

Depois

Boston Legal

O primeiro episódio já dá uma boa idéia do que esperar da série. Red entra no FBI e depois de se anunciar, ajoelha e coloca as mãos atrás da cabeça. Em segundos está cercado por dezenas de agentes apontando as armas para ele. Sensacional! Raramente o primeiro episódio causa impacto, normalmente a gente precisa se acostumar com os personagens e o enredo vai se desenrolando devagar. Em The Blacklist é tudo muito direto ao ponto e logo de cara começa a ação.

Depois de dobrar o casaco e tirar o chapéú, Red se rende em cima do emblema do FBI

A série é a estória de Red que volta para os Estados Unidos por causa da novata Elizabeth Keen (Megan Boone) por quem tem um interesse (não romântico) que deve ser revelado no final da temporada. Em troca da sua ajuda para capturar os criminosos mais perigosos do mundo, pede para trabalhar direto com Keen. Detalhe, não são criminosos convencionais não. A Blacklist (lista negra) contém os piores seres do mundo inteiro que são contratados por outros piores ainda. 

Não é um beijo que está para acontecer, Elizabeth enfia uma caneta no pescoço de Red

Para garantir sua liberdade e contato com Elizabeth, Red só vai revelar um criminoso por episódio, o que foi uma boa sacada dos produtores porque dá margem a uma quantidade enorme de personagens sinistros. Diferentemente de outras séries do mesmo gênero como Criminal Minds, os serial killers não são só americanos e nem isolados, mas fazem parte de uma rede de profissionais contratados por outros criminosos. Red os conhece porque já trabalhou com eles e é essa contribuição que garante a sua liberdade. Até agora foram quatro episódios e os bandidos saem bem fora do lugar comum, como você pode ver aí logo em baixo.

Isabella Russelini é uma traficante de mulheres que se faz passar por humanitária

Wujing é aquele de quem você compra a senha do banco do Bill Gates, sabe tudo de tudo porque mata para conseguir informações

Este é o Stewmaker (fazedor de ensopados) que raspa o corpo inteiro para não deixar vestígios usa da sua psicopatia para ganhar dinheiro


Lembra do T-Bad de Prison Break? No episódio 4 ele é o Courier que intermedia negociações e extermina quem der para trás

Red é um personagem arrogante, engraçado e no fundo de bom coração, tipo um House que se veste bem. Não tem medo de sujar as mãos quando precisa e seu passado vai ser revelado sem pressa. Já Elizabeth é meio chatinha porque é certinha, sensível e policamente correta. Mas, é esse contraste que faz brilhar Spader com sua língua afiada e interesses escusos. O resto é super coadjuvante, inclusive o marido de Elizabeth que aparentemente é um assassino disfarçado de mocinho. 

Red elegantemente se senta na cabeceira da mesa do FBI deixando todo mundo de boca aberta

The Blacklist é uma daquelas séries que você pode assistir de vez em quando, mas dificilmente vai querer perder um episódio. Eu pelo menos já viciei. 


Por  Sofia Pietro


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