O sonho da realidade virtual está cada vez mais próximo de ser realizado. Sentir que está dentro de um jogo e, no futuro, em outras mídias, será possível com óculos que usam sensores para captar os movimentos do corpo e da cabeça para sincronizar as imagens transmitidas na tela com as do dispositivo. A Microsoft saiu na frente com Oculus Rift, mas a poucos meses de seu lançamento, a Sony apresenta Project Morpheus, que a NASA vai utilizar para estudos científicos.
No stand da Sony na Conferência de Desenvolvedores de Jogos (GDC), que está acontecendo (até 21/03) em São Francisco, as demonstrações indicaram que Project Morpheus não foi só desenhado para os video games e outros tipos de entretenimento, mas também para a educação e a ciência. Imagine ter a experiência de estar no espaço com imagens reais fornecidas pela Nasa ou até algo mundano como visitar um imóvel que quer comprar sem ter que sair de casa.
Project Morpheus terá uma tela com resolução 1080p e um campo de visão de 90 graus. Os movimentos e intensidade serão captados por giroscópios e acelerômetros embutidos no headset. Assim, as imagens vão mudar de acordo e em tempo real. Os óculos foram desenvolvidos para o PlayStation 4 e serão compatíveis com o Dualshock 4 Wireless e o PlayStation Move.
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Presidente da Sony Entertainment, Shuhei Yoshida, durante apresentação na GDC |
Mas, a grande atração do produto é o sistema de áudio. Project Morpheus introduz uma nova tecnologia de áudio 3D que produz sons em qualquer direção que mudam de intensidade conforme o movimento da cabeça em tempo real.
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Oculus Rift |
Como ainda é um protótipo, não se sabe quando estará disponível no mercado ou, mais importante, quanto vai custar. Mas, não há dúvida que o timing da apresentação e das qualidades do produto roubaram os holofotes do Oculus Rift, deixando-o um pouco pálido e caro demais (U$499).
Por Tsu Matsubara
Por Tsu Matsubara
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