9 de abr. de 2014

A MELHOR TEMPORADA DE THE GOOD WIFE ESTÁ ACONTECENDO AGORA



Foi por causa do título que comecei a assistir a série. Fiquei curiosa em saber o que seria uma boa esposa, embora esperasse algo parecido com Desperate Housewives. Mas, estava enganada. The Good Wife é um drama inteligente, com conflitos maduros e roteiro original, que atinge seu auge nesta quinta temporada.


LADO FEROZ DE ALICIA

Quem diria que usaria o vestido da primeira vez com Will só para ter vantagem em um julgamento?

O lado contido e excessivamente moralista de Alicia estava começando ser artificial demais e, francamente, irritante. Quando tem um caso com Will e dá um chega para lá no marido, parecia que finalmente havia se libertado da arrogância e colocado de escanteio a Alicia certinha que conhecemos. Não durou muito. Que vira uma fera quando se trata dos filhos, fica muito claro durante toda a série. Mas, nesta quinta temporada, fez o que teve vontade. Saiu de Lockhart and Gardner, abriu um escritório com Cary Agos em segredo, assumiu a pilhagem de clientes e usou a influência do marido para ganho próprio. Go Alicia!


MENOS PETER FLORRICK E MAIS ELI GOLD

Eli apareceu em 77 episódios, cinco a mais que Peter, mesmo tendo entrado depois

Chris Noth (Peter Florrick) é bonito, charmoso e bom ator, mas não é à toa que sempre foi coadjuvante. Falta-lhe carisma e presença. Coisa que Alan Cumming tem de sobra. Seu lado cômico traz leveza à serie e se tornou essencial para cada episódio. Eli Gold é daqueles personagens que a gente não gosta, mas ama. 


O FIM DO TRIÂNGULO AMOROSO

O último beijo de Alicia e Will não foi mais mencionado.

Já não dava mais para aguentar Peter-Alicia-Will. Ainda bem que os produtores perceberam isso e encerraram de vez com o lenga lenga do "escolho a família ou a paixão?". Ficou um pouco do saudosismo do caso com Will e o laço inquebrável de pai e mãe com Peter.


ADEUS WILL GARDNER

Quando a gente pensa que ele se salvou...

Se Will não fosse ponta do triângulo amoroso, não seria lá grandes coisas para a série. Mesmo depois de declarar guerra contra Alicia, não passava muito além do eterno amor que tinha por ela. O episódio em que morre (Dramatics, Your Honor) foi surpreendente, dramático e devastador ao mesmo tempo e a cada minuto. Foi em boa hora, pois deixa o vazio que esperamos seja preenchido por algum personagem que vai virar a série de ponta cabeça.

Ainda faltam dois episódios para o fim da temporada, mas os anteriores já lhe garantem o troféu de mais contundente, dramático e surpreendente até agora. 


Por  Sofia Pietro


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